Ensine-me como amar
tempo irá se confessar-me
sem pressa meu cão alfa
aprecie o sopro das velas apagadas nas pontas dos seus dedos
e deixe sua mente se abrir, calmaria de repente
De caneca na fraca mão
de gole em gole, observo em meu redor
quebrou-se em queda ao chão cinzento
camisa molhada aos pés secos, paralisada mente sentada
lembrança de um sorriso irônico feminino, orbitas verdes d'água deitado
no despertar, a lâmpada voadora iluminou-se no quarto silencioso
há raiva, enfim acordado em pleno sono profundo
há agonia, de pé, camisa molhada removida
há temor, tudo destruído em sua volta, sonho acabado
nova lembrança o conteve calmo, grande sorriso abriu-se até orelhas
Simplesmente saiu do quarto habitado
porém voltou, olhou pela janela, avistou sua antiga paixão para sua surpresa
correu com pés descalços, o destino seria a rua
paralisado no meio fio, seus lábios secaram por um modo que não conseguisse falar
sua timidez parou diante de um abraço inesperado dela
deixou-se de lado, reproduzindo com mesmo gesto, a conversa estava a ser realizada
erros e acertos foram transformando-se em desculpas
amor foi brotado, nunca deixou de ser amizade e enfim floresceu, sonho construído.
De olhos abertos
desespero instalado diante de um fantasiado sonho
lamentou-se e caiu novamente no sono...
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