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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Lições no Despertar

Ensine-me como amar
tempo irá se confessar-me
sem pressa meu cão alfa
aprecie o sopro das velas apagadas nas pontas dos seus dedos
e deixe sua mente se abrir, calmaria de repente

De caneca na fraca mão
de gole em gole, observo em meu redor
quebrou-se em queda ao chão cinzento
camisa molhada aos pés secos, paralisada mente sentada
lembrança de um sorriso irônico feminino, orbitas verdes d'água deitado
no despertar, a lâmpada voadora iluminou-se no quarto silencioso
há raiva, enfim acordado em pleno sono profundo 
há agonia, de pé, camisa molhada removida 
há temor, tudo destruído em sua volta, sonho acabado
nova lembrança o conteve calmo, grande sorriso abriu-se até orelhas

Simplesmente saiu do quarto habitado 
porém voltou, olhou pela janela, avistou sua antiga paixão para sua surpresa 
correu com pés descalços, o destino seria a rua
paralisado no meio fio, seus lábios secaram por um modo que não conseguisse falar
sua timidez parou diante de um abraço inesperado dela
deixou-se de lado, reproduzindo com mesmo gesto, a conversa estava a ser realizada 
erros e acertos foram transformando-se em desculpas 
amor foi brotado, nunca deixou de ser amizade e enfim floresceu, sonho construído.

De olhos abertos
desespero instalado diante de um fantasiado sonho 
lamentou-se e caiu novamente no sono... 


 

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